Eles andam em bandos. Na maioria dos casos, se comportam, pensam, falam e se vestem parecidos. Isso porque, para pertencer a um grupo, adotam uma série de elementos, sobretudo externos, que compõem seu universo paralelo. E assim, identificam uns aos outros em meio à heterogeneidade das grandes cidades. Grunges, patricinhas, roqueiros, punks, surfistas, góticos, clubbers, hippies, cults... São diversos subgrupos sociais, verdadeiras tribos que formam o espaço urbano. Para quem está de fora, eles são, no mínimo, exóticos. Há os que nutrem certo preconceito com o desconhecido. O tal etnocentrismo antropológico de rejeitar o que é diferente. Existem até os que rivalizam com membros de outros núcleos.
A psicanalista Alba Senna explica que todo mundo precisa se sentir parte de algum grupo. “O ser humano tem necessidade de se grupalizar como uma forma de ser amparado e não se sentir sozinho. Assim, busca outros com os mesmos traços, seja de pensamentos, modos de vestir, músicas etc. E como esses elementos se exteriorizam, existe uma taxação, já que se formam verdadeiras tribos”, analisa Alba. Pois é, e não adianta julgar o que a gente não conhece. “Temos tendência a tecer opiniões sobre o que é diferente sem conhecermos. As pessoas não são melhores nem piores por causa de seus gostos e cabe a nós uma segunda impressão”, conclui a psicanalista.
Eu sou Vanessa Carlotto estudante do 3º Semestre de Jornalismo da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA). Este Blog é produto da disciplina de Jornalismo Digital e tem por objetivo mostrar aspectos, notícias e curiosidades sobre o diversos estilos que permeiam nossa vida.